segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Serão realizados nesta segunda-feira os dois primeiros dos 20 funerais para as crianças mortas no massacre na escola Sandy Hook


Serão realizados nesta segunda-feira os dois primeiros dos 20 funerais para as crianças mortas no massacre na escola Sandy Hook, ocorrido na última sexta (14) na cidade de Newtown (Connecticut), nos Estados Unidos.
Noah Pozner e Jack Pinto serão enterrados na tarde desta segunda.
Noah, que completou seis anos no mês passado, foi a vítima mais jovem. O rabino da família disse que encorajou a mãe do menino a se concentrar em seus outros quatro filhos em seu período de luto.
Jack, também de seis anos, era um lutador que amava esportes. O jogador do time de futebol americano New York Giants, Victor Cruz, jogou na noite de domingo com o nome do garoto estampado em suas chuteiras e luvas.
Todas as crianças tinham entre seis e sete anos. A diretora da escola, a psicóloga e quatro professores também foram mortos, além da mãe do atirador, Adam Lanza.
As vítimas foram lembradas no domingo à noite em uma cerimônia ecumênica de pouco mais de uma hora, a qual teve a presença do presidente Barack Obama. Em discurso em um ginásio na cidade de Newton, ele falou sobre o fracasso do país em proteger seus filhos e pediu por mudanças em resposta ao massacre.
"Não podemos mais tolerar isso. Essas tragédias têm que acabar. E para acabar com elas, precisamos mudar", disse, acrescentando que ele iria juntar autoridades policiais, professores, profissionais de saúde mental e outras pessoas para estudar a melhor maneira de parar com a violência.
"Nenhuma lei, nenhum conjunto de leis pode eliminar o mal do mundo ou prevenir todo ato de violência sem sentido em nossa sociedade", ele disse. "Mas isso não pode ser uma desculpa para não agir."
Obama disse que, nas próximas semanas, vai usar "todo o poder que o cargo tem" em um esforço "direcionado a prevenir mais tragédias como essa".
"Nós não podemos aceitar acontecimentos assim como uma rotina. Estamos realmente preparados para dizer que não temos poder face a uma carnificina como essa? Que a política é difícil demais? Estamos preparados para dizer que uma violência como essa contra nossas crianças ano após ano após ano é de alguma maneira o preço da nossa liberdade?"

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